1/29/2014

Os nomes da chuvia

                                                                 
 Unha soa palabra, chuvia, non chegaría para poder contar o que pasa estes días. A ligua propia é a que mellor interpreta a realidade circundante. Non é, pois, de estrañar toda esta riqueza léxica.


Condensación de Auga:
- Borraxeira, Borraxoia, Brétema, Cegoña, Fuscallo, Néboa, Neboeiro, Nebra, Zarrazina…
Chuvia Feble:
- Babuña, Babuxa, Barbaña, Barbuza, Barrallo, Barrufa, Barruñeira, Barruzo, Borralla, Breca, Chuvisca, Chuviscada, Chuviñada, Froallo, Lapiñeira, Marmaña, Orballo, Parruma, Parrumada, Patiñeira, Patumeira, Poalla, Poallada, Poalleira, Poallo, Zarzallo…
Chuvia Forte:
- Arroiada, Ballón, Basto, Bátega, Bategada, Cebra, Cebrina, Chaparrada, Chuvascada, Chuvasco, Chuvieira, Cifra, Ciobra, Dioivo, Treixada, Xistra, Zarracina…
Con raios e tronos:
- Treboada, Torboada, Torbón, Trebón…
Con Neve e Xeo:
- Auganeve, Cebrina, Cebrisca, Escarabana, Nevada, Nevarada, Nevareira, Nevarío, Nevisca, Nevarisca, Pedrazo, Salabreada, Sarabiada, Torba…
E logo, cando remata, está a:

- Amizar, Delampar, Escambrar, Escampar, Estear, Estiñar, Estrelampar…

Convocado o XLVI Concurso Literário de Contos de nenos para nenos da A. C. O Facho

1. Poderám participar rapazes e raparigas que pressentem as suas obras em Língua galega. Os trabalhos presenteados deveram ser originais e inéditos em toda a sua extensom.
2. O prazo de admissom de originais finaliza o dia 31 de Março de 2014 às doce da noite.
3. A apresentaçom de originais para o Concurso fará-se por correio postal dirigido à sede da Associaçom Cultural O FACHO. R/ Frederico Tápia, 12-1º 15005. A Corunha. Podendo fazer individualmente ou por médio do centro onde curse os seus estudos.
4. No caso em que sejam os centros escolares os que pressentem os originais ao Concurso, deveram fazer umha pré-selecçom dum máximo de dous trabalhos por categoria, qualquer outro terá que ser apresentado individualmente.
5. As obras haverem de serem relatos originais e nom estarem editados por nengum procedimento impresso ou electrónico, nem terem sido premiados em qualquer outro concurso ou certame literário e em condiçons para que os seus direitos de publicaçom podam ser cedidos à Associaçom Cultural O FACHO por período de cinco anos contados a partir do dia do falho do júri.
6. Para além da originalidade literária, o júri valorizará a riqueza lingüística e o conhecimento gramatical reflectido nas obras.
7. Estabelecem-se duas categorias:
- Categoria A. Nenos e nenas de 6 a 12 anos.
- Categoria B. Rapazes e rapazas de 13 a 16 anos.
8. As quantias dos prémios serám as que seguem:
- Categoria A.
* 1º: 100.- € em efectivo e um lote de livros doados pola Editorial Galáxia.
* 2º: 100.- € em efectivo e um lote de livros doados pola Editorial Galáxia.
- Categoria B.
* 1º: 100.- € em efectivo e um lote de livros doados pola Editorial Galáxia.
* 2º: 100.- € em efectivo e um lote de livros doados pola Editorial Galáxia.
9. Cada autor só poderá apresentar umha obra atendo-se aos seguintes limites de extensom:
- Categoria A. Um máximo de cinco fólios.
- Categoria B. Um máximo de dez fólios.
10. As obras haverám de se apresentar por duplicado, manuscritas ou mecanográficas, encadernadas ou grampadas e levaram por detrás do último folio os seguintes dados:
- Nome e apelidos do autor/a.
- Endereço e telefone. Correio electrónico.
- Centro onde cursa os seus estudos.
- Categoria na que participa.
11. Os prémios serám escolhidos por um júri nomeado pola Associaçom Cultural O Facho em falho que se fará público no mês de Maio.
12. O júri poderá declarar deserto um ou vários dos prémios do concurso e será o que deverá resolver aquelas situaçons que se pressentem e que nom esteiam contempladas nestas bases, assim como as dúvidas na sua interpretaçom.
13. A participaçom neste Concurso implica a aceitaçom das presentes bases.
Correo electrónico: o_facho_a_cultural@yahoo.com.br
A Corunha, 31 de Janeiro 2014

1/26/2014

Chove, chove e chove...



É inevitable, temos que falar da chuvia,  porque mira que chove...En todos os lugares, a todas horas, con quen sexa... sae o tema...porque mira que chove...

Si, xa sabedes que temos moito léxico chuviñento, pero nesta necesidade sociolóxica de comentar este fenómeno meteorolóxico  pode pasar que non atopemos a palabra axeitada, esaa que nos di como foi a chuvia ese día. E é neste contexto de melancolía chuviñenta que nos  chega unha entrada do blogue de Román Landín que fala, como non, da chuvia. Por que mira que chove...
Clicade aquí, non vaia ser que quededes sen palabras.